Você sabe o que é neuromarketing?
Se você é do ramo do marketing e não conhece essa vertente, neste artigo vamos te mostrar tudo o que você precisa saber sobre e como aplicar para emplacar o seu negócio. Confira:
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ToggleNeuromarketing, o que é?
O neuromarketing é uma área da ciência que busca estudar e entender as preferências dos consumidores e seus estímulos para a decisão de compra.
Por meio do entendimento de seus conceitos e colocando-os em prática em seu dia-a-dia é possível definir a melhor estratégia de branding ou de venda para determinado produto, não importa qual seja a o canal utilizado para que as metas sejam alcançadas.
O embasamento das estratégias de marketing no neuromarketing é essencial já que se escora na tomografia cerebral para a identificação das reações geradas no cérebro humano ao receber certos estímulos.
O termo neuromarketing foi criado por Ale Smidts, da Erasmus University, e vem da junção da palavra neurologia ou neurociência, e marketing.
No entanto, a popularidade do termo veio quando foi citado no início dos anos 90 por Gerry Zaltman; professor emérito da Harvard Business School, em meio às suas obras. O pesquisador de Harvard mapeou a atividade do cérebro humano quando exposto aos estímulos do marketing, estimando a real influência neurológica que certas ações impactam no comportamento do consumidor.
Com isso, o termo emergiu em 1991, com grandes marcas da época, como a Coca-Cola, que contrataram laboratórios de universidades dos Estados Unidos para colocar à prova a eficiência de sua publicidade.
Em 2000, “neuromarketing” foi registrado pelo pesquisador como sendo uma ferramenta de marketing.
Como o neuromarketing funciona?
O funcionamento do neuromarketing está no entendimento dos princípios básicos de como nosso cérebro funciona.
Dessa forma, confira a Teoria do Cérebro Trino do neurocientista Paull MacLean, em que se divide o cérebro em 3 partes:
Cérebro reptiliano
Também referido como cérebro instintivo, basal, ou “R-complex” por MacLean, é a parte por trás dos reflexos simples, como ocorre em répteis, das emoções primitivas.
Assim, é o responsável por acionar nossos instintos de sobrevivência, policiando nossos instintos de sobrevivência, tal como sono, fome e segurança.
Essa região é formada pela medula espinhal e pelas porções basais do prosencéfalo,
Cérebro límbico
É o segundo nível cerebral, também chamado de cérebro dos mamíferos inferiores, “Paleommamalian Brain” ou cérebro emocional.
Compreende os componentes do cérebro reptiliano, contendo os núcleos da base do telencéfalo, diencéfalo e parahipocampo. Aqui também estão estruturas importantes como o hipocampo e que compõem o cérebro dos mamíferos.
O nome “límbico” vem do conceito de limbo por conta da localização da região, que é no limite das partes da neuroanatomia do cérebro, entre o córtex e o cérebro reptiliano.
O sistema límbico do cérebro é responsável por coordenar as atividades sociais, participando no desenvolvimento de relações que possibilitem a vida em comunidade. Seu funcionamento depende da atividade dos neurônios localizados em suas estruturas.
Por estar por trás do controle das emoções e comportamentos sociais, tal como da regularização dos processos metabólicos, também é responsável pela memória de comportamentos e das sensações que eles lhe causam, influenciando valores e comportamentos.
Cérebro racional
Também chamado de neocórtex, é o último nível de organização cerebral, sendo o que nos diferencia de outros animais.
Sua estrutura é dividida em dois hemisférios e em diferentes lobos, no qual cada um apresenta uma função diferente no corpo, no entanto, ambos são essenciais no pensamento abstrato, imaginativo e para a consciência.
Sua extensão é composta pelo córtex telencefálico e pelos lobos, são eles:
Frontal: responsável pelas funções executivas do cérebro.
Parietal: responsável pelas sensações gerais.
Temporal: responsável pela audição e pelo olfato.
Insular: responsável pelo paladar e gustação
Occipital: responsável pela visão.
A parte racional compreende o lado esquerdo do cérebro, atuando processando as informações adquiridas e selecionando as que possuem aplicação prática e estruturando dados de forma racional, aliando lógica e prática. É também onde se encontra a capacidade de aprendizagem e o pensamento racional, sendo essencial para o desenvolvimento humano.
Neuromarketing na prática: o que considerar na aplicação?
Agora é importante entender no que o neuromarketing pode ajudar a sua empresa/negócio a se destacar da concorrência. Confira como aplicar os dados da ciência:
1. Psicologia das cores
Termo tão famoso quanto o próprio “neuromarketing”, pela psicologia das cores é importante entender que as cores e demais aspectos visuais são os que mais influenciam no comportamento do consumidor, sendo um forte definidor de conhecimento e reconhecimento da marca (branding) dentro ou não de suas estratégias publicitárias.
É por meio do conhecimento estratégico das cores e as sensações que elas passam que se é possível fazer uma seleção mais certeira, segundo ao que se almeja despertar no público-alvo.
Dentro da psicologia das cores, é possível considerar alguns significados, tais como:
Vermelho: paixão, raiva, perigo, excitação…
Azul: tranquilidade, confiança, limpeza, segurança…
Verde: meio ambiente, imaturidade, sorte, perseverança…
Laranja: humor, energia, amigabilidade, entusiasmo…
Amarelo: alegria, doença, sabedoria, otimismo…
Roxo: mistério, inteligência, sensibilidade, inovação…
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2. Gatilhos mentais
Os gatilhos mentais são essenciais para que o seu lead (potencial cliente) realize os comandos que você está passando para ele. Logo, o neuromarketing é essencial para que sejam usados de forma assertiva e proporcionando o retorno buscado.
Entre os tipos de gatilhos mentais existentes estão os de escassez, como a expressão “por tempo limitado”, o de urgência, exclusividade, significância, confiança, novidade, curiosidade, antecipação, prova social e autoridade. Todas essas ideias são usadas de forma estratégica e persuasiva para aumentar a taxa de conversão.
3. Percepção de valor
Ao elaborar uma campanha, é essencial levar em conta que a ação só será feita se a mensagem e o visual forem percebidos com valor pelo receptor.
Logo, é essencial entender o seu público-alvo e suas necessidades, podendo assim oferecer algo dentro do que ele busca ou poderia buscar, em conjunto com informações de valor que ele se sinta impactado o suficiente para tomar como verdade para si.
A pessoa irá se sentir grata e irá retribuir fazendo o que você pediu.
4. Storytelling
Para gerar identificação, nada melhor do que um bom storytelling, dando uma subjetividade a campanha e sendo capaz de ativar o emocional, o que pode gerar um laço emociona e fazer com que a pessoa realize a ação sem que raciocine a respeito da venda que se busca por trás.
Dessa forma, quando assertivo, o storytelling estabelece uma abertura de relacionamento, além da compreensão, e identificação, com os valores da marca.
5. Distribuição de elementos
A distribuição de elementos é essencial para que haja a passagem correta e sem ruídos da mensagem almejada. Dessa forma, também é possível que a atenção da pessoa vá para onde se deseja, fazendo com que ela foque sua atenção no que é prioridade para a marca.
6. Precificação
Por fim, vale ressaltar que o preço possui uma grande influência na decisão de compra. Logo, nada mais justo do que considerar estratégias que o envolvam.
Considerando que nosso cérebro possui dificuldade de medir o valor do produto considerando-o de forma isolada, é importante considerar os preços de produtos similares oferecidos pela concorrência.
Busca oferecer produtos assertivos, sem muita opção de escolha, e com um valor perceptível em relação aos benefícios ofertados e os preços da concorrência.
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